A segundaturma do curso para Agentes de Bordo (AGB), iniciada em março deste ano, foiencerrada com confraternização e trocas de experiências nesta segunda-feira, dia3.
Promovido peloEspaço Cultural (Igesc) e pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região ocurso, dividido por módulos de 12h. com uma aula semanal.
Foram 36h deaprendizado sobre o contexto histórico do transporte coletivo em Sorocaba, sobreas tecnologias x mundo do trabalho, incluindo também aulas sobre primeirossocorros.
O professor docurso, Pietro Francisco Mazzulli é palestrante há mais de 20 anos, já foiinstrutor de escola, tem experiência como agente de trânsito e chegou a prestaro serviço operacional antes da existência da categoria AGB.
Ele destaca a importância da iniciativa da diretoria do Sindicato dos Rodoviários e da direção do Espaço Cultural na promoção desses trabalhadorese dessas trabalhadoras, “em torná-las mais conhecedoras e poder compartilharcom a população do transporte público.
Para Rosemarede Oliveira Santos, o curso de AGB foi “um aprendizado que ajudou a vidaprofissional e também pessoal. Teve aula de primeiros socorros no curso eaprendi uma técnica que pratiquei uma semana depois na minha casa para ajudar asalvar meu filho e aulas de Libras, que precisei usar com passageiros no meuambiente de trabalho”.
As aulas tambéminspiraram reflexões para mudanças pessoais, como ressalta Celi Ione de OliveiraPrudente: “passei a me sentir mais confiante e agradeço profundamente osprofessores”.
Roda de conversa
A aula de sexta-feira,dia 29 de setembro, contou com a participação dos diretores do Sindicato dosRodoviários Elisangêla Bergamo, Marcilio de Jesus Garcia e do presidente dosindicato, Paulinho Estáusia, que falou sobre a importância e o contextohistórico da criação da categoria, pontuando também a importância da formação eouvindo as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras.
Histórico
Em 2002 foi instituída a função de agente de bordo emSorocaba, após o período de extinção da função de cobradores de ônibus, porconta da implantação das tecnologias. Mas, percebeu-se a falta de um ser humanodentro dos ônibus que pudesse auxiliar as pessoas.
Pietro explica que “a função de agente de bordovem se moldando e se modificando, cumprindo outros papéis e essa capitalizaçãodentro do sistema foi fortalecendo a categoria, que queremos muito e vemos essaluta por parte do sindicato, para que se transforme em profissão mesmo, tenhapiso salarial, além de outros direitos”.